Parece que o pânico causado às
crianças do mundo todo pelas vacinas aplicadas através de seringas está
perto de chegar ao fim. Não, infelizmente não podemos afirmar, ainda,
que a “gotinha do Zé Gotinha” vá ser universalizada e que todas as
vacinas serão aplicadas por via oral, mas um passo importante em direção
ao fim do sofrimento já está sendo dado.
Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF/USP) demonstraram em uma dissertação de mestrado, em 2012, que o uso de um polímero chamado quitosana é eficaz como veículo para a administração de antígenos por via nasal em camundongos. Em sua pesquisa, o biólogo Jony Takao Yohsida, orientado pelo professor Marco Antônio Stephano, desenvolveu uma nova forma de administração para a vacina contra a Hepatite B que apresenta, em média, 14 mil novos casos por ano no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
A ideia, segundo o pesquisador, é evitar a dor causada pelas injeções, aplicando-se a vacina através de sprays nasais ou por nebulização e, ainda que a quitosana tenha sido aplicada como meio de transporte para a vacina contra a Hepatite B, outros antígenos foram testados com sucesso. Isso indica que vacinas para outras doenças podem vir a utilizar o mesmo princípio de administração.
Yohsida ressalta que “A pesquisa comprovou que o método é viável. No entanto, é preciso realizar testes imunológicos e clínicos, primeiro em animais e depois em seres humanos, para verificar se não há efeitos colaterais (…) Apesar do baixo custo da matéria-prima do polímero, há necessidade de padronização e controle de qualidade para verificar a viabilidade da produção industrial”.
Pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF/USP) demonstraram em uma dissertação de mestrado, em 2012, que o uso de um polímero chamado quitosana é eficaz como veículo para a administração de antígenos por via nasal em camundongos. Em sua pesquisa, o biólogo Jony Takao Yohsida, orientado pelo professor Marco Antônio Stephano, desenvolveu uma nova forma de administração para a vacina contra a Hepatite B que apresenta, em média, 14 mil novos casos por ano no Brasil, segundo o Ministério da Saúde.
A ideia, segundo o pesquisador, é evitar a dor causada pelas injeções, aplicando-se a vacina através de sprays nasais ou por nebulização e, ainda que a quitosana tenha sido aplicada como meio de transporte para a vacina contra a Hepatite B, outros antígenos foram testados com sucesso. Isso indica que vacinas para outras doenças podem vir a utilizar o mesmo princípio de administração.
Yohsida ressalta que “A pesquisa comprovou que o método é viável. No entanto, é preciso realizar testes imunológicos e clínicos, primeiro em animais e depois em seres humanos, para verificar se não há efeitos colaterais (…) Apesar do baixo custo da matéria-prima do polímero, há necessidade de padronização e controle de qualidade para verificar a viabilidade da produção industrial”.
GLOSSÁRIO:
Antígeno: molécula reconhecida pelo
sistema imunológico de um organismo que, por simplificação, costuma-se
admitir que não seja própria.
Vacina: método de imunização ativa na
qual são administrados antígenos de forma preventiva com o intuito de
estimular a produção de anticorpos específicos pelo sistema imunológico.
Veículo: substância que contém em solução ou em suspensão um medicamento ou antígeno que se deseja administrar.
FONTES:
http://www.ebiotecnologia.org/2013/05/usp-desenvolve-vacina-por-via-nasal-que.html
http://www5.usp.br/26579/fcf-comprova-o-uso-de-vacina-por-via-nasal-que-dispensa-utilizacao-de-agulhas/
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